PEIXINHO

terça-feira, 30 de abril de 2013

UFA!...



UFA!
Em sonhos tive você
Em êxtase alucinante
Fui tua deusa
Tua amante...

É você mesmo
Que invade meu sono
Numa abrupta e fatal sedução
Tira-me da cama
E joga no chão...

Faz amor insano
Ingênuos e languido suspiro
Arrepia-me domina
Em cenas de filme profano...
Ufa!
Até outra vez
Despertei!...

Escrito por Irá Rodrigues em 30/04/2013
Código do texto: T4267108
Classificação de conteúdo: restrito



segunda-feira, 29 de abril de 2013

BOA NOITE!



SEXO...





Ingrediente essencial à vida
Sua privação corrói a felicidade
Destrói o contentamento
Quando você se liga na idade...
Falta-se deixa o corpo inquieto
Tensos chato e irritado
Poe a culpa na idade
Ou mesmo na senilidade...
Sublimar os desejos
Reprimir os anseios
De um corpo faminto
Querendo saciar seu instinto...
Amor sem sexo
Salada sem molho
Comida sem sabor
Gostoso mesmo
É fazer tudo com amor...
Ou alimente-se como puder...

De Irá Rodrigues

SOU...




Como a lua
Que escandaliza a noite
Num bailado soberbo
Desce seus raios
Espalha loucuras
Esbanja no mar
Desejos obscenos
Ora em versos cantados
Com aromas de sândalo
Ora rabiscos excitantes
Desejos de mim
Ora sou eu assim...
De Irá Rodrigues
29/04/2013



sábado, 27 de abril de 2013

LOUCA SEDUÇÃO







Quero
Que me vire pelo avesso
Que me faça seu tesouro
Explore devore
Desbrave do meu ser
Um gozo profano
Aquele devasso
Sem medo se solta
Regue-me de prazer
Que arranque gemidos
Sugando meus seios
Desafiando mistérios
Invadindo pedindo
Querendo mais e mais...
Que me deixe em chamas
Feito um vulcão
Explodindo de tesão
Trazendo-te todinho
Nessa louca sedução...

Escrito por Irá Rodrigues
Código do texto: T4253854
Classificação de conteúdo: restrito

quinta-feira, 25 de abril de 2013

CHUVA FORTE...

Chuva forte
Caiu na madrugada
Encharcou ruas
Fez arruaça
Trazendo do mar
Violentas ondas
Inundando areia
Devolvendo lixo
Que mãos criminosas
 No seu seio despejam
Sem respeito
Sem piedade
Acham que o mar
Engole tudo
Mas ele vomita
Devolve o entulho
Sujando tudo
Como criatura rebelde
Que se vinga
Das pirraças
Das maldades
Dos que fazem dele
Os lixões
Despertando a fúria
Dos seus dragões...
O mar exige respeito
Não sujeiras como um banquete...
Pensa nisso cidadão...